top of page

ROAS, CAC ou Payback? Qual métrica deve guiar o orçamento de campanha?

A campanha tá vendendo beleza. Mas aí bate aquela dúvida cruel: “será que vale a pena continuar investindo ou tô pagando pra trabalhar?”. Quem vive de marketing de performance já passou por isso. O cliente comemora o número de vendas, mas você, gestor, sabe que número bonito em relatório não paga boleto.


É nesse dilema que aparecem três palavrinhas mágicas na mesa: ROAS, CAC ou Payback? Qual delas é a bússola certa pra guiar o seu orçamento de campanha?

Bora destrinchar!

ROAS, CAC ou Payback

Entenda a diferença entre ROAS, CAC e Payback

Na prática é assim: esse trio é tipo aqueles três amigos que, sozinhos, não rendem nada. Mas juntos, fazem a festa.

  • ROAS: é o amigo popular 🍖

  • CAC:  é o boca solta 💸

  • Payback: é o ansioso ⏳


Não entendeu nada? Eu explico:


ROAS: o que é e por que ele é tão popular

O ROAS (Return on Ad Spend) é aquele número fácil de explicar até pro seu tio que só fala de futebol no churrasco. Ele mostra quanto você faturou pra cada real investido em mídia.Sua formula é bem prática: Receita gerada ÷ Investimento em anúncios.


Exemplo prático: Gastou R$2.000 em anúncio, vendeu R$10.000? Parabéns, seu ROAS é de 5x.


Ele é simples, direto e sem rodeios como você pode ver. E é por isso que ele é popular e todo mundo adora.


Mas calma que o ROAS é aquele amigo que só posta foto sorrindo no Instagram. Parece maravilhoso, mas não mostra os bastidores. Ele ignora custo do produto, logística, equipe, CAC e toda a realidade nua e crua.


Resultado: você pode estar comemorando um ROAS alto enquanto, na prática, tá torrando lucro.



CAC: o custo real para trazer um cliente

Já com o CAC (Custo de Aquisição de Cliente) não tem essa de ilusão. Ele te joga a real e te mostra direitinho quanto custa trazer um cliente novo pra casa.E assim como o ROAS o CAC também é uma divisão:

  • Fórmula da sofrência: total investido ÷ número de clientes.

  • Exemplo: gastou R$10.000, trouxe 50 clientes = CAC de R$200.


E aí entra a comparação com o LTV (Lifetime Value), porque não adianta nada gastar R$200 pra trazer um cliente que vai te deixar só R$150 no caixa. Concorda?


O problema é que o CAC não é tão simples de calcular em funis cheios de etapas como remarketing, vendas futuras… enfim, é aquele número que exige paciência de monge.


Resumindo: O CAC é importante para o marketing de performance porque ajuda a entender o custo real da aquisição, mas deve sempre ser comparado com o LTV (Lifetime Value), pois se o CAC estiver muito alto em relação ao LTV, escalar a campanha pode ser arriscado.



Payback: em quanto tempo o investimento retorna

Lembra que eu chamei esse de amigo ansioso? Pois é. O Payback calcula o tempo que seu dinheiro demora pra voltar. Ele responde a pergunta: “em quanto tempo recupero o que investi pra conquistar esse cliente?”.Assim como o ROAS e o CAC o Payback também é calculado em uma divisão.

  • Fórmula básica: CAC ÷ Receita média mensal por cliente

  • Exemplo prático: CAC de R$300, cliente deixando R$100 por mês → Payback de 3 meses.


Em geral, quanto menor o payback, mais rápido o capital volta pro caixa e você pode reinvestir sem medo.


Digamos que ele é o indicador que mantém a saúde financeira no radar. O problema é que se o seu negócio tem ticket médio variável ou depende de vendas únicas, calcular Payback pode virar exercício de futurologia. Então precisa se atendar a isso 😉


ROAS, CAC ou Payback? Qual métrica deve guiar o orçamento de campanha afinal?

A resposta é: depende.

  • O ROAS é ótimo pra ver se uma campanha tá performando no curto prazo.

  • O CAC é essencial para mostrar se o jogo vale a pena escalar.

  • O Payback é o que garante que você não vai morrer abraçado com o fluxo de caixa.


A real é que nenhum deles sozinho conta a história toda. É tipo churrasco, mesmo: asinha sozinha é legal, mas sem picanha e linguiça não é churrasco.



E como usar ROAS, CAC e Payback?

Quer colocar ordem na casa? Segue o mapa da mina:

  • Olhe ROAS por campanha e criativo toda semana (aquele termômetro rápido).

  • Monitore CAC por canal a cada 15 dias ou mês (a parte mais estratégica).

  • Calcule Payback por cohort de clientes se possível (o olhar financeiro).

  • Coloque tudo num dashboard bonitão no Looker Studio ou Power BI, porque número solto em Excel ninguém merece.


Possíveis erros no uso do ROAS, CAC e Payback:

Exemplos clássicos:

  • ROAS lá em cima,

  • CAC também alto,

  • Payback demorando seis meses.

Ou seja: parece sucesso, mas na prática é cilada. Nessas horas, o que manda é olhar pra margem de lucro, capital de giro e LTV do cliente. Se não, você acaba escalando prejuízo.


Fechando a conta:

No fim, não existe “a métrica perfeita”. Existe a métrica certa pro contexto. E quem faz gestão de marketing de performance não pode escolher favorito. O segredo é orquestrar os três e evitar se apaixonar por um número bonito que não paga salário no fim do mês.


Um bom gestor de tráfego e performance precisa olhar o quadro inteiro:

  • ROAS mostra performance de mídia

  • CAC revela eficiência de aquisição

  • Payback garante sustentabilidade financeira


Logo, o ideal é dominar como usar ROAS, CAC e Payback, criando campanhas lucrativas e seguras.


👉 Quer dominar esse trio e usar as métricas certas para investir seu orçamento de marketing com inteligência? Conheça minha mentoria individual e outras soluções que podem transformar seus resultados. Me chama aqui!


Para receber conteúdos atualizados toda semana, me segue nas redes sociais e assine minha newsletter clicando aqui agora😉


Dica de leitura extra: 

Comentários


  • Whatsapp
  • Instagram
  • LinkedIn
bottom of page